Preenchido e Indefinido
Deito-me em teus braços
Respiro teu cheiro
Tua pele aquece meu coração
Tuas pupilas fazem voltas
Em minhas lembranças
Tentando encaixar as peças
Do quebra-cabeças
Chamado bem-querer
Desfaço teu enlaço
A raíz da tua razão
Arranca-me rugidas frustradas
Entoadas animalescas
Quero dilacerar toda a sua inocência
Que é minha também
Quero que o fogo
Que é minha nascente,
Minha essência
Pulverize sua identidade
Marcada por padrões
E idéias pré concebidas
Antiquados quadros
Emoldurados com antigas
Rédeas invisíveis
Mostrarei a imensidão
Do mundo fora da caverna,
As possibilidades infinitas
As cachoeiras que correm para cima,
As pessoas azuis
Toda a fantasia
que escorre no sulco entre o medo e a fé.
Muito Obrigada Criatura, por ser tudo e muito mais do que eu imaginei.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
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